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As competências socioemocionais e a formação docente na BNCC: desafios e avanços recentes

As competências socioemocionais ganharam destaque no Brasil em 2016, com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento oficial estabeleceu a necessidade de que as escolas incorporassem o desenvolvimento dessas competências em seus currículos. Contudo, de 2016 até 2025, os avanços nesse sentido foram limitados, revelando um desafio significativo: a formação dos professores.

Para que as competências socioemocionais sejam efetivamente aplicadas em sala de aula, é essencial que os professores sejam qualificados. Esse processo vai além de entender o conteúdo teórico; ele requer que os educadores desenvolvam essas competências em si mesmos. Essa perspectiva é compartilhada por diversos especialistas no Brasil, que defendem que o primeiro passo para implementar as competências socioemocionais é investir no treinamento emocional dos professores.

A educadora brasileira Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, reforça essa ideia ao afirmar que “o desenvolvimento das competências socioemocionais nos estudantes começa pela formação dos professores”. Esse investimento não apenas capacita os educadores a ensinarem essas competências, mas também contribui para seu bem-estar e para a melhoria do ambiente escolar como um todo.

Nos últimos anos, algumas iniciativas prometem acelerar a implementação dessas competências nas escolas brasileiras. No Distrito Federal, um grande exemplo, a Secretaria de Educação (SEEDF) anunciou a criação do Programa de Educação Socioemocional para a rede pública de ensino, com início previsto para 2025. O programa visa desenvolver habilidades como empatia, resiliência e autocontrole nos estudantes do ensino fundamental. Para isso, materiais didáticos pedagógicos, tanto impressos quanto digitais, estão sendo adquiridos para dar suporte ao projeto.

A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Braga, destacou a importância de envolver toda a comunidade escolar, incluindo pais e responsáveis, no processo de desenvolvimento socioemocional dos alunos. O programa prevê encontros frequentes com as famílias, disponibilização de materiais específicos e acompanhamento próximo em cada escola. Essa iniciativa reflete a compreensão de que, para que as competências socioemocionais sejam efetivamente incorporadas ao cotidiano escolar, é fundamental que os professores estejam preparados e que haja um esforço conjunto de toda a comunidade educativa.

Além disso, é importante ressaltar que a BNCC aponta para a necessidade de uma formação integral do estudante, que engloba tanto os aspectos cognitivos quanto os socioemocionais. Contudo, sem o preparo adequado dos professores, esse objetivo se torna inalcançável.

Portanto, é imprescindível que políticas públicas e iniciativas educacionais priorizem a qualificação docente nesse campo. Treinamentos voltados à inteligência emocional e ao desenvolvimento pessoal dos professores podem ser o catalisador para uma educação verdadeiramente transformadora, alinhada aos objetivos da BNCC. Empresas especializadas nesse tipo de treinamento, como é o caso da Woke Mind, disponibilizam programas voltados para a inteligência emocional dos educadores e utilização das competências socioemocionais em sala de aula. Clique para saber mais.

É hora de acelerar o progresso e garantir que as competências socioemocionais não permaneçam apenas no papel, mas se tornem parte integrante do cotidiano escolar, acompanhando uma tendência educacional mundial. E para isso, o foco deve estar, primeiramente, na preparação de quem está na linha de frente: os professores.

Fontes:
https://www.educacao.df.gov.br/educacao-socioemocional-nas-escolas-publicas-do-df/

https://noticias.r7.com/brasilia/balanco-geral-df/video/programa-de-educacao-socioemocional-nas-escolas-do-df-comecara-em-2025-31102024

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